terça-feira, 14 de julho de 2015



vi-me de repente morando numa ilha.
acordo com todo o azul do céu, que durante o dia varia pelas cores.
faço-me nas ruas envergonhada, mais sentimental do que nunca.
o vento daqui  canta alto, sobretudo à noite.
às vezes, quase sempre, chove.
observo os pássaros e imagino se suas asas correm para perto do mar.
lembro-me que moro numa ilha.
penso no que é estar cercada pela imensidão das águas
sorrio,
como é bonito isso:
morar numa ilha.

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