segunda-feira, 27 de outubro de 2014

do amor ao verbo

quando a palavra
for solta
por minhas mãos
até a boca
despejarei poesia
em água
como fontes
doces
termas
das linhas
até a gargante
aberta
selarei breve
em pontos
vírgulas
de sonho
para tornar leve
o peso dos ombros


sentir deixar o corpo
e ser apenas
poema.

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