uma tarde setembro
a alma
veste-se de corpo
enquanto
toca o mais alto
do seu afeto
aberto em flor
de primavera
conto em silêncio
os pingos de orvalho
das árvores despindo-se
do inverno
puras
de minhas copas
agora
frondosas de frutos
escuto
todo som do mundo
em sua paisagem
de movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário