o meu tempo é outro
está aquém
acompanha o andar dos velhos
e se esconde na poesia dos cantos
quem me dera, por ora,
enxaguar as lentes
ou janelas
daqueles que não vivem
a beleza tornada na pedra
do chão
no pixo do muro
na vagareza do olhar
quando abraça o outro
em encontro
é preciso deflorar o mundo
por inteiro.
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