do mundo?
de minha pele tatuada
pelos afetos
das palavras soltas
como os cabelos
teimosa, escrevo
para lembrar de quem sou
se minha face já muda
tanto
ao espelho
e se tudo passa
eu envelheço
nova
relembro
algo que continua vivo
imperecível ao tempo
das raízes às pedras
de minha cidade velha
de minha cidade velha
e pelas paisagens que carrego
ou outras que espero
busco, hesito
busco, hesito
mas não temo,
sou errante
em delírio
em delírio
sou,
poeta.
poeta.
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