a todos os caminhos que se abrem
e aos outros
que insistentemente rasgo
com os dentes
abrindo as estradas para meu corpo
dançar
atravesso as passagens
com os olhos fechados
sem medo do desconhecido
lanço-me
aos abismos de mim mesma
para voar
em minhas profundezas
de quedas
sem voltas.
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