domingo, 20 de setembro de 2015

não tenho medo
é apenas a vertigem
que me atravessa a saia e a mente
girando
vejo o mundo por dentro
dos olhos fechados
na festa
embriagada por minha própria existência
gostaria de cerrar as pálpebras
e dormir
mas é quando tudo vive
no alto do noite
sem nome,
já não sou eu mesma
sonâmbula
danço comigo
e com a lua
cada qual, mais distante que a outra
tão juntas
enquanto se amam.

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