terça-feira, 15 de novembro de 2011

Querido Caio



Sou agora como um voo. Sopro de ar, asas de vento. Corto-me em rasantes alturas com quedas vertiginosas. Estou no "limite do branco" como você mesmo diz. AS minhas veias são como leitos que deixam o meu rio interior correr. Sim, esta é a cor do meu "eu" daqui de dentro: vermelho. O meu intro se expande em lateralidades de rouge. É minha respiração que percorre o esqueleto, colorindo os meus ossos com cores que não tem nome. Asas e sopro? Sou elemento fogo, quase dragão. Os "dragões não conhecem o paraíso" porque tenho a plena consciência de que dragões não são bichos domesticáveis.

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