Deram-me pela metade
e sem nome.
Dei banho,
acarinhei.
Fiz de tudo para o bem
com tal zelo
e respeito
que já me sentia parte
daquele estranho sentimento,
que a mim chegou tão imundo
repleto de vergonha,
com sujeira do mundo.
Era feio
mal medido
não cabia
em nenhum corpo.
Mas em mim
vestia,
dava,
servia.
E feito roupa folgada,
que se acerta num remendo
Vi-me, enfim, prestada a esse contentamento,
uma mãe que renega seu rebento,
batizo-te:
como lamento.
Linda demais... Cada vez melhores, Mirela. Parabéns! De verdade.
ResponderExcluirNão para de esrever! Aproveita esse tempo aí!!
Ay, eu vi seu comentário. =). como fico feliz com sua visitaaaaaaa. Já havia dados umas olhadelas em suas postagens antes também, mas acho que nunca comentei. É tão importante escrever. Penso que a sua escrita, Mirela, é, inclusive, uma espécie de sobrevivência. Explore. Acompanharei você sempre. Muitas saudades também. Beijoss
ResponderExcluirEstou muito encantado com a sua página. Parabéns, moça!
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