E no ir e vir
do caos
de existir
vou perdendo
ganhando
um pouco de mim
Numa escolha
deixo um braço
Em folhas
me despedaço
na terra de onde vim
E se estou pela metade
é porque ser inteira
já não me cabe
pois a faca que me reparte
divide-me assim:
Sou adubo
pedaço
E em tudo
por onde passo
deixo plantado
o que resta
de mim
hmmm... seria isso o seu legado?
ResponderExcluir"Numa escolha deixo um braço" Com toda a certeza...
ResponderExcluirMaravilhosa a poesia, Mirela. Sinto que você caminha para uma vida poeticamente ainda mais madura, enquanto eu só me atraso nas mesmices da vida.
ResponderExcluirAbraço!
Nossa que linda essa poesia Mih, realmente a cada dia que passa você é capaz de me surpreender =D
ResponderExcluirBora musicar?
ResponderExcluir=]