Rê
Li sobre os tais dragões e devo confessar que eles me devoraram subitamente, para dentro de mim, onde meus bichos sentimentais estão guardados com mofo, esperando para serem seduzidos e caçados.
Eu espero querida, confesso. Espero ser desfiada lentamente, músculo por músculo pelos dentes desses animais, os quais sempre serão maiores e mais encantadores do que eu humana. E quando eu estiver morrendo baixinho, sem fazer barulho, sendo sugada pela sua energia de alecrim e hortelã, me sentirei mais pulsante e viverei.
Toma-me a idéia de domesticar um dragão, nessa ilusão de morar com um. Ele vai parecer manso, com escamas previsíveis e anatômicas para acolher meu corpo humano. E assim, penso como Caio Fernando Abreu “que seja doce, que seja doce.” Faço-me leve e pronta para ser uma presa-presente.
PS.: Fico envorgonhada sendo olhada pela capa do livro, pelos os olhos de Caio F.
Ei que bom que nos achamos por aqui, irei retribui as visitas...e adoro Caio Fernado.
ResponderExcluirPrefiro porquinhos.
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