como domar tuas ondas
imensas
cabelos salgados de água
que em mim habita
deságua
em escrita de tua paisagem
sonora e azul
perco-me
em partículas de sal
desfaço-me
em espuma branca
escrevo
já esquecida do meu corpo
morada
posto que navego longe
num quadro sem moldura
da tua janela
desconhecida.
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