segunda-feira, 18 de agosto de 2014

serei breve
indolor
não revelarei
os versos que
guardo junto
ao seio
e a respiração
passo somente
como um presságio
de minha poesia
errante
mastigada pela saliva
que molha o corpo
em absorção
quente
de tua língua
em minhas letras
que secam sem cheiro
aterradas ao papel
e a pele
ânsia
sede
da palavra
consumida
até o sumo.


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