sábado, 10 de setembro de 2011

Para momentos como esse
que não se definem nitidamente,
nem frios e nem quentes,
o álcool me serve.
O éter apazigua o sono,
faz com que tudo seja suportável,
cura as dores, o mal
o desagradável.
Recolho-me, portanto, ao morno
sinto o torpor que me ferve
E espero o retorno:
De todos os sorrisos
que virão em breve.

4 comentários:

  1. henrique manoel oliveira17 de novembro de 2011 às 09:19

    e nessa terra molhada de sol e suor
    não se derreta em si mesma
    mas a mesma em si (meninamulherpoetalouca) entregue ao mar e as paixões
    sem medo da mácula
    sem culpa de futuros incertos

    sorrisos abertos, silêncios breves
    cena
    cena
    cena

    saia mais
    se perca
    se esqueça

    silêncios breves

    cena
    cena
    cena

    ResponderExcluir