Talvez, eles ainda possam.
Se a música que regia o encontro dos olhos
voltar a tocar.
A conversa vai se guiar
pelo álcool,
que vai proliferar risadas macias.
O éter irá embriagar
a voz,
a pulsão da batida respiratória e a lentidão do correr do sangue.
Dançarão barulhos indecifráveis, farão vermelhos em gritos.
Escutarão o revirar dos órgãos em notas de violino, a melodia da saliva ácida em flauta doce
e depois,
a música vai se calar,
para se fazer escutar
o silêncio da separação.
(...)
Mirela, quando eu crescer vou comprar a sua antologia... (se eu não ganhar uma de presente, né?)
ResponderExcluirSe pudesse, eu até escreveria o prefácio. x) Deixa?
Que bonito.
ResponderExcluirNossa, Mimis!
ResponderExcluirContinuas grave!
"Hoje não haverá festa em mim"
ResponderExcluir