segunda-feira, 19 de outubro de 2009

E assim se faz presente:

Um corpo feito de manhã e algodão, que tem na língua sede de cor. Vai pelo faro atrás de borrões de tinta fresca, assim procura uma definição por meio de linhas e curvas, numa tentativa inútil de se fazer visível.

4 comentários:

  1. Nossa, sem brincadeira... Seu texto me passou uma sensação que sinto constantemente e que, exatamente por isso, mal consigo dizer aqui qual é!

    Sensorial mesmo...

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  2. Lindo o texto...muitas pessoas vão atrás de cores para tentar se fazerem visiveis...

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