segunda-feira, 20 de maio de 2013


quanto mais perto do fim,
um começo.
como fazer quando a conversa
e a escrita
são infinitas?

eterno
ritornelo..

desgasto a palavra
até o seu avesso.

chego ao fim de uma experiência-limite
fecho a sua passagem
como um buraco abismal
aberto,
sangrando em sua
hemorragia.

onde estão as portas de saída
das quedas?
vertigem
em que meto.

não, não concluo.
retorno,
retrocedo
encerro: tudo pelo meio..